sexta-feira, 18 de abril de 2014

Paz Inquieta!
            Quando se aproximam a Palavra de Deus e a vida, se aproximam a fé e a vida. O catequista tem que ter consciência disso e fazer que seus catequizandos tenham cada vez mais a possibilidades de tocar a Bíblia e dela saciar da água que brota do seu interior.
 A Bíblia deve ser o livro de cabeceira do catequista, pois nela ele encontra caminhos para a sua prática catequética, não se esquecendo do cotidiano, onde ela deve se manifestar. O saudoso Frei Bernardo Cansi dizia que o catequista deve ter em uma das mãos um jornal e na outra a Palavra de Deus.
            Há que se cuidar da leitura da Bíblia, muito já se caminhou nesse sentido, mas ainda acontecem casos de fundamentalismos que não devem ser mais aceitos na nossa Igreja. Aquele que faz uma leitura fundamentalista acaba destruindo a beleza e a vivacidade da Palavra. Dizer que se necessita também de muito estudo para ler as Sagradas Escrituras é ignorar a sabedoria popular e a interpretação coletiva. Lembro-me de Padre José Luiz Gonzaga do Prado, nosso estimado amigo, nos contando sobre Dona Sebastiana, mesmo sendo analfabeta explicando as escrituras, ela pedia para um alfabetizado ler e ela com sua sabedoria iluminava a comunidade. Como dizia Padre Zé Luiz: “Basta saber bem do que se está falando e ter “malícia” para perceber o que está por trás das palavras, as insinuações, as alusões. O linguajar do povo está cheio disso. Sem sentido duplo não há humor. É preciso uma boa dose de humor para se entender a Bíblia”.
             Devemos lembrar sempre que Bíblia não trás uma resposta pronta, mas aconselha, guia os seus passos. Santo Agostinho disse que a vida é a primeira Palavra de Deus.
      Algumas dicas para o uso da Bíblia na catequese:
1- Ter clara a mensagem que queremos transmitir, a atitude evangélica que queremos despertar.
2- Levar em conta o perfil do catequizando: se é criança, jovem ou adulto, qual sua situação de vida, sua cultura e suas experiências.
3- Técnicas que melhorem a assimilação da mensagem.
4- Vivência concreta.

“Tua Palavra é luz no meu caminho”.

Luiz Sergio Palhão
Equipe de coordenação catequese setor Alfenas


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