sábado, 5 de maio de 2018

Do "Catequistas do Brasil"
Catequese permanente
Uma das mudanças mais curiosas que a catequese vem sofrendo hoje é que ela deixa de ser preparação para os sacramentos e torna-se caminhada de discipulado: uma catequese permanente. A pessoa entra na catequese não mais para fazer primeira comunhão ou crismar, mas para conhecer Jesus e se tornar seu amigo, seu discípulo. A primeira comunhão e a crisma, sacramentos da vida cristã, tornam-se marco importante nesta jornada de seguimento, mas deixam de ser um fim em si mesmo. São consequência da vida em Cristo, sinais da nossa amizade e comunhão com ele.
A catequese permanente se encarrega desta tarefa: propor a fé cristã como algo precioso e desejável. As crianças, jovens e adultos vão ter tempo e ocasião de conhecer Jesus e seu amor libertador, vão fazer a experiência da vida cristã na comunhão fraterna com outros irmãos de fé.
Na catequese permanente, o catequizando tem tempo para conhecer Jesus e seu evangelho, tem lugar junto à comunidade cristã para fazer sua experiência do amor de Deus, tem direito de discernir seus caminhos e de escolher livremente seu itinerário de fé.
Para tempos com desafios permanentes, propomos uma experiência sempre permanente e crescente do amor de Deus, porque Deus não cessa de nos amar e de demonstrar esse amor.
Ah! E os sacramentos? Para quem entrou na dinâmica do discipulado, do seguimento de Jesus, os sacramentos serão uma festa: uma ocasião de estreitar os laços com Jesus e de reforçar a experiência do amor de Deus que ele nos revela. Para quem não entrou nesta caminhada, eles não fazem sentido!
(Trecho do texto Solange Maria do Carmo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário