A CATEQUESE
DIGITAL
A partir do instante a qual observamos o passado da Igreja, veremos que
a comunicação estava sempre fundamentada em uma vivência comunitária, onde se
transmitiria a fé em um ambiente adequado e participativo. Oliveira (2010)
lembra que no decorrer da história da comunicação, a instituição da Igreja
passou por inúmeras dificuldades para poder ter um reconhecimento da extrema
importância das formas de comunicação como um objeto de extrema importância
para a difusão dos valores existentes na Igreja.
Para Oliveira (2010), a Igreja
passou a ter maior ampliação e aprofundamento com relação à importância dos
meios de comunicação em massa somente após o papado de Pio XII, no ano de 1957,
onde passou a dar muita importância para o rádio, cinema e principalmente pelos
meios televisivos.
Com o tempo, as pastorais começaram a abrir as possibilidades reflexivas
com relação às formas de comunicação ao orientar que essa área poderia ter
enorme sucesso no quesito em aproximar mais as pessoas da Igreja. Dessa forma, Oliveira
(2010) coloca que os meios de comunicação passaram a ter uma função importante
no auxílio dessa missão perante a sociedade.
Já nesse século, segundo Tapscoot (2010), a Igreja, com relação a
cultura digital lançou a carta apostólica a qual foi denominada “o rápido
desenvolvimento”, datada do ano de 2005, onde João Paulo II se dirigia
diretamente a todos os responsáveis pelas comunicações sociais. Ele colocou os
desafios as quais necessitam serem sanados para que ocorram vivências reais na
área da comunicação da Igreja, colocando a extrema importância de migrar para
os procedimentos digitais. Na reflexão é colocado que não se deve somente fazer
uso dos meios de comunicação em massa como uma forma de difusor da mensagem a
ser transmitida, mas como uma maneira de expandir essa classificada como nova
cultura surgida por meio de meios de comunicação tecnológicos. Para isso, João
Paulo II pede:
Não tenhais medo! Não tenhais medo das novas tecnologias!
Elas incluem-se “entre as coisas maravilhosas”, “Inter Mirifica”, que Deus pôs
à nossa disposição para as descobrirmos, usarmos, fazer conhecer a verdade,
também a verdade acerca do nosso destino de filhos seus, e herdeiros do Reino
Eterno. (PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A PROMOÇÃO DA NOVA EVANGELIZAÇÃO, 2020)