CATEQUESE SETOR ALFENAS: Somos catequistas, coordenadores da Catequese do Setor Alfenas da Diocese de Guaxupé, Minas Gerais. A nossa equipe é formada por: Rosa, Luiz Sérgio, Isolde, Claire, Vanderlei, Ana Cristina, Márcia. Catequista saudoso Alexandre e membro honorável Irmão Augusto. Lutamos pela evangelização e a instauração de um Reino de paz, amor e justiça. Somos seguidores de Jesus.
sábado, 11 de agosto de 2018
Catequista,
semeador do Reino
A contemporaneidade trouxe muitos
benefícios à vida das pessoas, e junto vieram vários desafios. A catequese
movida por este avanço também teve muito ganho, mas obstáculos também
apareceram. Ao olharmos para trás, notaremos que a catequese evoluiu, já não se
transmite a mensagem como antigamente, passamos da era da doutrinação à era do
aprender/fazer, ou seja, uma catequese que constrói e vive um itinerário
baseado nos passos do Mestre Jesus, tentando apreender todos os sonhos e ideais
do Homem de Nazaré, fazendo acontecer e vivendo o Reino de Deus.
Hoje, mais do que nunca, o
catequista é o sujeito dessa mudança, não como um transmissor de doutrinas e
conteúdo, mas como um orientador da caminhada, um irmão que caminha junto. Para
acontecer essa Catequese de qualidade, precisamos de catequistas com qualidade.
O Diretório Nacional de Catequese destaca o perfil do catequista: pessoa que
ama viver e se sente realizado (como amar se não me amo?); ter maturidade
humana e equilíbrio; pessoa de espiritualidade; pessoa de integração ao seu
tempo e sua comunidade; conhecimento da realidade e busca constante de
formação. Além dessas qualidades, o
catequista deve promover a cultura do encontro (pedido do Papa Francisco), sair
de si e escutar os outros, precisamos escutar mais os nossos catequizandos do
que falar. Somos catequistas para ouvir mais do que falar, escutar as
conquistas, alegrias, as decepções e sofrimentos de nossos catequizandos, pois
assim teremos condições de dar qualidade à nossa catequese.
Não podemos ir para a catequese
sem se preparar, as novas tecnologias estão aí e precisamos usá-las para
evangelizar. O exemplo mais forte sobre a tecnologia ouvi de uma catequista,
preparou um encontro sobre a terra de Jesus, levou cópias xerográficas do mapa
de onde Jesus viveu. Um menino jogou o mapa no lixo, a catequista o interpelou
o porquê daquele gesto, ele tirou o celular e em poucos segundos acessou um
mapa colorido e animado, e disse: “assim é mais bonito”.
Há que se preparar melhor para
entendermos o que nos cerca. Vivemos desafios: famílias desestruturadas,
transformações sociais, intolerância, nova cultura, inversão de valores, falta
de compromisso e outros. O grande desafio da catequese é transmitir a fé de forma
significativa; que não seja um simples decorar normas ou repetir esquemas, mas
seja um acolher a palavra de Deus e vivê-la de forma significativa para dar sentido à sua vida (um dos motes
das Santas Missões Populares). A formação tem papel primordial para que nossa
missão seja mais eficiente, não é possível admitir que há catequistas que não
participam do grupo de catequistas de suas paróquias, é triste. O catequista
não sabe tudo e não está formado, a formação é permanente, ou seja, para toda a
vida. O grupo de catequistas é o “melhor audiovisual da catequese” (Frei
Bernardo Cansi), onde o catequista faz experiência de amor, aprendizado e de
comunidade. O catequista que diz que não vai ao encontro de formação sobre
Cristologia, porque diz que já sabe tudo sobre Jesus, já prova que não sabe
nada. Essa desculpa que sabe tudo mostra o nível de comprometimento com a
catequese e com a comunidade.
Que nossas comunidades estejam
repletas de catequistas que topem o desafio de ser sal e luz, iluminados e
iluminadores, semeadores do Reino de Deus.
Catequista, “Não pare de plantar
suas sementes, porque você não sabe qual delas vai crescer, talvez todas
cresçam” (Ecl 11,6).
Paz
inquieta!
Luiz Sergio Palhão
Equipe catequese setor Alfenas
Diocese de Guaxupé
sábado, 30 de junho de 2018
Irmão
e irmã catequista
Paz
Inquieta
Como catequizar nos dias atuais? Essa
pergunta que não quer calar é matéria de vários estudiosos da catequese e diria
de todos os catequistas. Vivemos numa sociedade marcada por grandes desafios e
de inúmeros problemas que marcam a maneira de pensar e de agir do ser humano. A
intolerância, o desamor, a falta do respeito, a perda de valores essenciais,
consumismo desenfreado, falta de compromisso e outros, fazem com que nos
sintamos, às vezes, sem forças para continuar caminhando.
Apesar de tantos dissabores, o
catequista não pode perder a esperança, pois o catequista é um ser
essencialmente esperançoso e sua vida sempre tem como força motivadora a
esperança de fazer do mundo um lugar melhor, o sonho do Reino acontecer. O bom
catequista segue alguns passos para estar preparado para ser sal, fermento e
luz em sua comunidade, para ajudar os seus catequizandos a darem mais sabor a
suas vidas: 1º) deve conhecer a realidade que o cerca, o mundo em que vive e
tentar achar respostas a partir das questões que a contemporaneidade tem
colocado no viver. Os problemas atuais devem nortear o trabalho catequético,
para que à luz do evangelho, o catequista possa fazer o catequizando enxergar e
discernir o joio e o trigo que lhe é colocado todos os dias. 2º) adequar o seu
jeito de catequizar às necessidades de seu catequizando, e para isso deve conhecer
seus sonhos, suas lutas, suas alegrias, seus sofrimentos... quando comecei na
catequese, inexperiente e sem formação básica, acertei muito, mas errei também
e guardei um acontecimento que muito me marcou: havia um menino na minha turma
que bagunçava e estava atrapalhando os encontros catequéticos, eu ficava bravo
e estressava, até que um dia, não aguentando mais, chamei-o para uma conversa
depois do encontro, expus a minha insatisfação quanto ao seu comportamento nos
encontros, ele de cabeça baixa começou a chorar e disse-me que sua mãe estava
doente e sua situação era difícil, e um ano mais tarde essa mãe veio a morrer,
naquele momento a única coisa que pude fazer foi abraça-lo e a partir daquele
momento ele mudou seu comportamento na catequese e percebi o óbvio, precisava
conhecer melhor meus catequizandos. 3º) é preciso mudar, não se dá catequese do
mesmo jeito, cada encontro é diferente, cada turma é diferente. O professor
poeta Fernando Teixeira de Andrade bem escreveu: “Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os
nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da
travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de
nós mesmos”, esse poema, chamado poema da travessia, nos faz pensar: quais roupas
velhas do nosso jeito de catequizar temos que abandonar? Quem tem medo de mudar
fica na estrada. 4º) ser orientador da caminhada, não o sabe tudo, o caminho se
faz caminhando. O catequista não é o mestre, mas o irmão que está junto nesse
aprender e ensinar.
Há muitos passos mais, mas deixo para
que você reflita e descubra. Vamos fazer uma catequese que dá sentido à vida de
nossos catequizandos.
Fiquem
com Deus
Luiz Sergio Palhão
quinta-feira, 31 de maio de 2018
Celebramos hoje o Corpus Christie,
ou seja, o corpo do Cristo. O grande norte do catequista, viver por causa de
Jesus, tentando em sua vida viver os ideais e os sonhos Dele. Comungar o
Cristo, comer a sua carne, é levar ao mundo uma palavra de esperança, “é
tornar-se um perigo” a tudo que vai contrário ao projeto do Reino de Deus.
Comungar é sair de si e ir ao encontro do outro, é despir-se de si em favor dos
pequenos, e foi o que mais o Mestre de Nazaré fez. Comer a carne para que
permaneça o sonho Dele. No livro Tempus Fugit, Rubem Alves, descreve o costume
de certa tribo indígena que tem um costume antigo de alimentar-se da carne de
uma pessoa que morre de sua comunidade para que seus valores e ideais
permaneçam no meio deles. Esse antropofagismo, Rubem Alves traz para o banquete
eucarístico, comemos a carne do Cristo para que permaneçam em nós os sonhos do
jovem galileu. Ah, se a cada comunhão realmente pensarmos assim, o mundo com
certeza mudaria ao nosso redor. Nós catequistas, e aqui destaco principalmente
os catequistas que se encontram com as crianças, temos que fazer que a
catequese revele a cada catequizando, que ele está sendo chamado a comer a
carne do Mestre para ser nesse mundo um sinal de amor, compromisso e presença
para quem precisar.
“Quem
come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.”. Que o
Cristo sempre permaneça entre nós.
Luiz Sergio
Luiz Sergio
sábado, 5 de maio de 2018
Dinâmica para proporcionar um clima espiritual e amoroso entre os catequizandos
Dinâmica para proporcionar um clima espiritual e amoroso entre os catequizandos: OBJETIVO: Promover a integração entre os participantes. Criar um clima espiritual e amoroso.
MATERIAL: Tiras de papel para ser distribuída aos participantes.
DESENVOLVIMENTO:
· Distribuir as tiras de papel, solicitando que cada um escreva o seu próprio nome de forma bem legível, e depois dobre.
MATERIAL: Tiras de papel para ser distribuída aos participantes.
DESENVOLVIMENTO:
· Distribuir as tiras de papel, solicitando que cada um escreva o seu próprio nome de forma bem legível, e depois dobre.
· Recolher os papéis, misturar e distribuir novamente, pedindo que cada um verifique se não tirou o próprio nome. Em caso positivo, deverá devolver e pegar outro papel, como se fosse o sorteio da brincadeira “Amigo Secreto”.
· Cada participante deverá ler para si o nome da pessoa que tirou e pensar porque ama essa pessoa. (Que qualidades ela tem que você mais admira?)
· Após determinado tempo, um por vez, deverá levantar-se, dizer o nome da pessoa que tirou e dizer em voz alta porque ama essa pessoa.
· Outra variação seria iniciar falando “eu amo essa pessoa porque ela tem tais e tais qualidades, etc, etc, e por fim, mencionar o nome da pessoa a quem está se referindo ou deixar que os demais tentem adivinhar.
· Cada participante deverá ler para si o nome da pessoa que tirou e pensar porque ama essa pessoa. (Que qualidades ela tem que você mais admira?)
· Após determinado tempo, um por vez, deverá levantar-se, dizer o nome da pessoa que tirou e dizer em voz alta porque ama essa pessoa.
· Outra variação seria iniciar falando “eu amo essa pessoa porque ela tem tais e tais qualidades, etc, etc, e por fim, mencionar o nome da pessoa a quem está se referindo ou deixar que os demais tentem adivinhar.
Do "Catequistas do Brasil"
Catequese permanente
Uma das mudanças mais curiosas que a catequese vem sofrendo hoje é que ela deixa de ser preparação para os sacramentos e torna-se caminhada de discipulado: uma catequese permanente. A pessoa entra na catequese não mais para fazer primeira comunhão ou crismar, mas para conhecer Jesus e se tornar seu amigo, seu discípulo. A primeira comunhão e a crisma, sacramentos da vida cristã, tornam-se marco importante nesta jornada de seguimento, mas deixam de ser um fim em si mesmo. São consequência da vida em Cristo, sinais da nossa amizade e comunhão com ele.
A catequese permanente se encarrega desta tarefa: propor a fé cristã como algo precioso e desejável. As crianças, jovens e adultos vão ter tempo e ocasião de conhecer Jesus e seu amor libertador, vão fazer a experiência da vida cristã na comunhão fraterna com outros irmãos de fé.
Na catequese permanente, o catequizando tem tempo para conhecer Jesus e seu evangelho, tem lugar junto à comunidade cristã para fazer sua experiência do amor de Deus, tem direito de discernir seus caminhos e de escolher livremente seu itinerário de fé.
Para tempos com desafios permanentes, propomos uma experiência sempre permanente e crescente do amor de Deus, porque Deus não cessa de nos amar e de demonstrar esse amor.
A catequese permanente se encarrega desta tarefa: propor a fé cristã como algo precioso e desejável. As crianças, jovens e adultos vão ter tempo e ocasião de conhecer Jesus e seu amor libertador, vão fazer a experiência da vida cristã na comunhão fraterna com outros irmãos de fé.
Na catequese permanente, o catequizando tem tempo para conhecer Jesus e seu evangelho, tem lugar junto à comunidade cristã para fazer sua experiência do amor de Deus, tem direito de discernir seus caminhos e de escolher livremente seu itinerário de fé.
Para tempos com desafios permanentes, propomos uma experiência sempre permanente e crescente do amor de Deus, porque Deus não cessa de nos amar e de demonstrar esse amor.
Ah! E os sacramentos? Para quem entrou na dinâmica do discipulado, do seguimento de Jesus, os sacramentos serão uma festa: uma ocasião de estreitar os laços com Jesus e de reforçar a experiência do amor de Deus que ele nos revela. Para quem não entrou nesta caminhada, eles não fazem sentido!
(Trecho do texto Solange Maria do Carmo)
(Trecho do texto Solange Maria do Carmo)
sábado, 24 de março de 2018
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Reflexão do Evangelho: Amigo dos excluídos - CEBI
Reflexão do Evangelho: Amigo dos excluídos - CEBI: Confira a reflexão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,40-45 que corresponde ao Sexto Domingo do Tempo Comum, ciclo B, do Ano Litúrgico. O texto é do teólogo espanhol José Antonio Pagola, e foi publicado pelo Instituto Humanitas. Boa leitura! Jesus era muito sensível ao sofrimento de quem encontrava no Seu caminho, marginalizados pela sociedade, esquecidos pela religião ou …
Reflexão do Evangelho: Amigo dos excluídos - CEBI
Reflexão do Evangelho: Amigo dos excluídos - CEBI: Confira a reflexão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,40-45 que corresponde ao Sexto Domingo do Tempo Comum, ciclo B, do Ano Litúrgico. O texto é do teólogo espanhol José Antonio Pagola, e foi publicado pelo Instituto Humanitas. Boa leitura! Jesus era muito sensível ao sofrimento de quem encontrava no Seu caminho, marginalizados pela sociedade, esquecidos pela religião ou …
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Da Edições CNBB
Prepare encontros catequéticos sobre a Campanha da Fraternidade
Durante a Campanha da Fraternidade (CF), as crianças ocupam lugar-chave e estratégico na divulgação, propagação e reflexão do tema “Fraternidade e superação da violência”. Geralmente, as crianças levam para casa os argumentos estudados nos encontros catequéticos e, assim, ajudam os adultos a refletir sobre o assunto.
Mas como trabalhar o tema da CF 2018 nos encontros catequéticos? Confira algumas sugestões abaixo:
Comece com uma história
Crianças – e adultos também – gostam muito de histórias. Nada melhor do que criar uma narrativa envolvendo algum personagem dentro do contexto do tema da Campanha da Fraternidade. Aproveite o lema da campanha “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8) e conte uma história sobre um personagem que sofre discriminação – que é uma forma de violência muito comum. Destaque os sofrimentos do protagonista por ser rejeitado e a maneira como ele enfrentou essa dificuldade. A moral da história deve ressaltar às crianças que não podemos discriminar ninguém, pois todos somos irmãos.
Jogos educativos
São inúmeras as formas de violência às quais estamos expostos diariamente: fome, violência física, verbal, racial etc. Que tal fazer com as crianças o “jogo do antônimo”. Funciona assim: escreva em pequenos papéis palavras sobre violência. Uma palavra para cada papelzinho. Coloque tudo em um pacote. Cada criança vai sortear uma palavra e o restante da turma terá que dizer uma palavra antônima para anular aquela forma de violência. Por exemplo: se a palavra sorteada foi “xingamentos”. Pode-se responder com “elogios”, “diálogo”. Anote no quadro a palavra sorteada e todos os antônimos encontrados para aquela atitude de violência. No fim, converse com os catequizandos sobre a diferença que podemos fazer no cotidiano quando, ao invés de uma atitude de violência, promovemos a cultura da paz.
Reflexão
No próximo encontro, apresente para as crianças dois cenários. A casa da “família tranquila”, onde todos vivem em paz apesar de suas diferenças. E a casa da “família tormenta”, onde moradores não se respeitam e não têm paciência uns com os outros. Crie situações de paz para a família que vive na paz e de conflito para a família tormenta. Em seguida, pergunte às crianças com qual dessas famílias elas se identificam, ou sob o exemplo de qual dessas famílias elas querem viver. Por fim, conversem sobre que atitudes devemos ter para ter um lar de paz e sossego, apesar das dificuldades.
Monte uma peça teatral
Agora é hora de os pequenos entrarem na história. Crie um roteiro para a apresentação de uma peça teatral. Envolva os elementos da CF 2018, destacando a diferença entre atitudes de paz e atitudes de violência. Monte, por exemplo, uma história com dois fins. Um dos finais com desfecho negativo. E outro final, para a mesma história, com desfecho positivo. A ideia é fazer com que todos reflitam sobre as atitudes do dia a dia, sobre como o nosso comportamento e atitude pode determinar o desenrolar dos fatos.
Feito o roteiro, ensaie com as crianças e convide os pais ou responsáveis para assistir à apresentação. Provavelmente levarão uma mensagem de paz para casa.
Faça a diferença
Prepare encontros catequéticos dinâmicos e aproveite a Campanha da Fraternidade para gerar novas ideias de como trabalhar com as crianças. Lembre-se de que elas são importantes para mudar o futuro da nossa sociedade. A cultura da paz promove a paz.
Ajude outras pessoas a também fazerem a diferença, compartilhe esse texto nas suas redes sociais, e encaminhe-o para os catequistas que você conhece.
Até mais!
Assinar:
Postagens (Atom)