quarta-feira, 31 de agosto de 2011

catequese

nTendo a figura humana de Jesus Cristo, a catequese procura apresentar aos catequizandos um estilo de vida atraente e relevante no mundo de hoje, sempre sendo fiel aos valores humanos e éticos.
nA preocupação da catequese atual é comunicar, em linguagem acessível à pessoa de hoje, a doutrina cristã como boa nova de salvação.
nTal doutrina ilumina as experiências do destinatário e o ajuda a descobrir o verdadeiro significado da vida (existência, amor, liberdade, consciência, família, trabalho, mistério da dor e do sofrimento, guerra e paz), para lançar, de uma maneira sistemática, a luz do Evangelho sobre os problemas humanos básicos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Oração

Invocamos-te, Deus da Vida, Invocamos-te, Deus da Luz, Invocamos-te, Deus do Tempo. Conduze-nos à Vida em plenitude. Proteja e Dirige-nos para o teu amor. É em nome do Deus Pai e Mãe criador, do Filho nosso Salvador e do Espírito Santo nosso inspirador que estaremos reunidos nesses três dias.

Leitura da Carta de São Paulo ao Gálatas capítulo 3 – versículos 26 a 28.

Bênção Final:

A - Sobre nossos corpos e nossos corações

B - A benção de Deus-Presença

A - Em nossa vida e paixão

B - O Amor do Deus-Criança

Todos: A Ti o nosso louvor! Amém.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Concentração Diocesana 21/08/2011

Abaixo as fotos desse belo evento... Um presente para todos nós catequistas da Diocese de Guaxupé...

















Liturgias do cebi


Benção da Água e Compromisso com a Natureza

Sexta-feira, 26 de agosto de 2011 - 10h49min
por Reverendo Arthur Cavalcante, integrante da Rede de Liturgia do CLAI-BR

“A naureza é um cântico ao Senhor...” (Salmo 148.1)

[Previamente reservar uma toalha, um pequeno ramo para asperge, um jarro com água e uma pia]
SALMO (148)
A natureza é um cântico ao Senhor. Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Nós seres humanos, devemos elevar as nossas vozes, unindo-as às de todo o universo, para louvar e bendizer ao Senhor.
É exatamente isso o que fazemos nessa hora. E conosco todo o universo louva ao Senhor.
Montes e colinas, bendizei ao Senhor. Louvai-o e exaltai-o para sempre. Bendizei ao Senhor, todos os seres da terra. Louvai e exaltai a Deus, fontes e nascentes.
Bendizei ao Senhor! Louvai-o e exaltai-o para sempre!
Monstros marinhos e tudo o que desliza nas águas; pássaros que voam; animais selvagens e animais domésticos.
Bendizei ao Senhor! Louvai-o e exaltai-o para sempre!
CANTO
Irmão sol com irmã luz
Trazendo o dia pela mão
Irmão céu de intenso azul
A invadir o coração
Aleluia ...
Irmãos, minhas irmãs
Vamos cantar nesta manhã
Pois renasceu mais uma vez
A criação nas mãos de Deus.
Irmãos, minhas irmãs
Vamos cantar aleluia
Aleluia, aleluia
Irmã flor que mal se abriu
Fala do amor que não tem fim
Água irmã que nos refaz
E sai do chão cantando assim
Aleluia ....


Passarinhos meus irmãos
Com mil canções a ir e vir
Homens todos meus irmãos
Que vossa voz se faça ouvir
Aleluia ...
[Irmão Sol Com Irmã Luz. Valdeci Farias e Dom Carlos Alberto Navarro]
TEXTO DO EVANGELHO
A Palavra de Deus escrita no Evangelho de São Mateus no capítulo 6 do versículo 19 ao versículo 34...
Em que o Evangelho nos desafia no compromisso para com a vida em nosso planeta?
COMPROMISSO COM A CRIAÇÃO DE DEUS
Rendamos graças o nosso Deus
É verdadeiramente belo e justo louvá-lo sempre.
Oremos:
Nós teus filhos e filhas juntamente com toda a criação nessa terra
e na vastidão do universo rendemos louvores a ti Criador Nosso. Através da força do teu amor,
criaste o elo entre o ser humano e toda vida nesse planeta.
Colocaste sobre a humanidade o dever de preservar a vida
fazendo uso responsável das riquezas da criação.
Em tempos passados, no “Grande Início da Vida”,
o teu Santo Espírito se movia sobre as águas.
Através da água podemos saciar nossa sede
e a de todos os seres vivos que dela dependem.
Reservamos hoje esta água trazida de nossos mananciais
para uso desse cerimonial.
Invocamos o teu Santo Espírito neste momento
sobre toda a criação e pedimos que santifiques (+) essa água
para que seja fonte de cura e de bênçãos nas vidas aqui presentes.
Por Jesus Cristo, nosso Senhor, Amém.
Vinde irmãos e irmãs, nos aproximemos dessa água
e renovemos nosso compromisso com a Criação de Deus!
BÊNÇÃO
A bênção do Deus de Sara, Abraão e Hagar,
A bênção do Filho, nascido de Maria,
E a bênção do Espírito Santo de Amor,
Que cuida com carinho qual mãe cuida da gente
Esteja sobre todos nós. Amém.
[Pablo Sosa]

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

“Quanto à situação atual da catequese, é evidente que tem havido um progresso. Tem crescido o
tempo que se dedica à preparação para os sacramentos. Tem-se tomado maior consciência de sua
necessidade tanto nas famílias como entre os pastores. Compreende-se que ela é imprescindível em
toda formação cristã. Tem-se constituído ordinariamente comissões diocesanas e paroquiais de
catequese. É admirável o grande número de pessoas que se sentem chamadas a se fazer catequistas,
com grande entrega. A elas, esta Assembléia manifesta um sincero reconhecimento” (DA 295).

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Uma bela reflexão publicada no CEBI

Precisamos de profetas - Marcelo Barros

Terça-feira, 23 de agosto de 2011 - 7h52min

Quem passa por um edifício em construção, pode ver placas dizendo: "Precisamos de pedreiros". Lojas de comércio alternam: "Precisamos de vendedores". Infelizmente não podemos colocar nas portas das Igrejas: "Precisamos de profetas e profetizas". Entretanto, é bom espalhar por aí que isso é uma necessidade urgente e que se apresentem os/as candidatos/as. Não estranhem o fato de que, diferentemente de outros ofícios, a missão de profeta quase nunca é bem aceita e reconhecida. Muitas vezes, gera até incompreensões e rejeições injustas. No tempo em que viveu no sertão do Nordeste, o padre Alfredo Kunz dizia: "Aqui, os urubus é que fazem o serviço de limpeza pública, já que as prefeituras não assumem. Todo mundo sabe disso. Entretanto, eu já vi gente criando todo tipo de pássaros, mas nunca vi ninguém criar urubu. Os urubus são necessários, mas ninguém os quer perto. Urubus me lembram os profetas de Deus, necessários, mas frequentemente rejeitados".

Não é difícil celebrar a memória de profetas mortos. O evangelho denuncia que os fariseus e mestres da lei matam os profetas e depois erguem para eles belos túmulos, contanto que continuem mortos (Mt 23). Atualmente, em certos ambientes eclesiásticos, quando alguém fala em profetas como Mons. Oscar Romero, arcebispo de El Salvador, assassinado por militares da ditadura salvadorenha e, aqui no Brasil, Dom Hélder Câmara, ex-arcebispo de Olinda e Recife, há quem os elogie, mas conclua com certo cinismo: "o tempo deles era outro. Hoje não pode mais ser assim". E assim, estes religiosos dos tempos novos se recolhem em seu mundinho de paramentos, ritos paroquiais e segredos de cúria.

Para quem a espiritualidade significa caminho de amor e solidariedade universal, o mês de agosto recorda a memória de vários mártires da justiça do reino divino. No dia 10 de agosto de 1974, frei Tito Alencar, terrivelmente torturado em seu corpo e sua alma, procurava a paz na morte. No 12 de agosto de 1983, na Paraíba, era assassinada Margarida Alves, presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande. Além de vários homens e mulheres que deram a vida pela causa do reino, em agosto, partiram deste mundo três bispos católicos que marcaram muito a caminhada da Igreja no Brasil como profetas da paz e da justiça: Dom Antônio Fragoso, bispo emérito de Crateús, no Ceará e um dos primeiros bispos ligados à Teologia da Libertação; Dom Luciano Mendes de Almeida, arcebispo de Mariana, MG, e ex-presidente da CNBB que, em 2006, partiu no dia 27 de agosto, mesma data em que, sete anos antes, no Recife, nos tinha deixado Dom Hélder Câmara.

A missão de uma pessoa religiosa é ser testemunha da presença divina no mundo e atuar para que a sociedade se transforme de acordo com o projeto divino de paz e justiça para todos. Por isso, é bom recordarmos a profecia de pastores como Hélder Câmara, Antônio Fragoso e Luciano Mendes de Almeida. Todos os três, cada qual em sua área de atuação e do seu modo, conduziram a Igreja do Brasil pelo caminho da profecia.

Na memória destes três profetas da Igreja, nos damos conta da herança profética que recebemos e, junto com cristãos, pessoas de outras confissões e todos os homens e mulheres que acreditam no amor e na justiça, renovamos nosso compromisso de serviço aos irmãos e luta pacífica para transformarmos este mundo.

Em 1994, Dom Helder mandava esta mensagem ao movimento italiano Mani Tesi (Mãos Estendidas): "Não estamos sós. Por isso, não aceito nunca a resignação nem o desespero. Um dia, a fome será vencida e haverá paz para todos. A última palavra neste mundo não pode ser a morte, mas a vida! Nunca pode ser o ódio, mas o amor! Precisamos fazer com que não haja mais desespero e sim esperança. Nunca mais vençam as mãos enrijecidas contra o outro e sim o que o movimento de vocês valoriza: Mãos estendidas! Unidas na solidariedade e no amor para com todos".

Marcelo Barros é autor de A Vida se torna Aliança. Orar os salmos em uma espiritualidade macroecumênica

domingo, 21 de agosto de 2011

Concentração Diocesana de Catequese

Foi realmente um momento marcante para nós catequistas, o encontro diocesano de hoje. Aproximadamente 1200 catequistas reunidos em Guaxupé, animados e confiantes vieram de toda diocese. Encontramos pessoas que há muito não víamos e matamos saudades. A missa presidida por Dom Lanza, foi linda e nos fez refletir sobre nossa missão de Catequistas. Tudo foi muito bom, mas o teatro apresentado pela companhia de teatro de Poços de Caldas, se não me engano “vem com a gente”, sobre São Francisco de Assis foi fantástico. O teatro sensacional retratou a vida deste santo tão querido e nos deixou a mensagem de que ele está no nosso meio. São Francisco vive em nós catequistas. Quem foi amou e quem não foi perdeu. Fiquem com Deus.
Luiz Sergio

sábado, 20 de agosto de 2011

Eu te louvo, ó pai - Mt 11, 25-27

Sexta-feira, 19 de agosto de 2011 - 11h04min

1. Situando

1. O Sermão da Missão ocupou o capítulo 10. A parte narrativa dos capítulos 11 e 12 descreve como Jesus realizava a Missão. Ao longo destes dois capítulos, aparece a contradição que a sua ação ia provocando. João Batista, que olhava Jesus com os olhos do passado, não conseguiu entendê-lo (Mt 11,1-15). O povo, que olhava para Jesus com finalidade interesseira, não foi capaz de entendê-lo (Mt 11,16-19). As grandes cidades ao redor do lago, que ouviram a pregação de Jesus e viram seus milagres, não quiseram abrir-se para a sua mensagem (Mt 11,20-24). Os sábios e doutores, que julgavam tudo a partir da sua própria ciência, não foram capazes de entender a pregação de Jesus (Mt 11,25). Nem os parentes o entenderam (Mt 12,46-50). Só os pequenos o entenderam e aceitaram a Boa Nova do Reino (Mt 11,25-30). Os outros queriam sacrifício, mas Jesus quer misericórdia (Mt 12,1-8). A reação contra Jesus levou os fariseus a querer matá-lo (Mt 12,9-14). Eles chamaram Jesus de Beelzebu (Mt 12,22-32). Mas Jesus não voltou atrás, ele continuou assumindo a missão de Servo, descrita nas profecias (Mt 12,15 21)

2. Tudo isto era um reflexo do que se passava nas comumdajjes da epoca de Mateus. Certas atitudes tomadas por alguns membros das comunidades da tendência dos fariseus escandalizavam os pequenos. Já não se sentiam acolhidos na comunidade e procuravam oulro abrigo. Novamente, Mateus oferece frases de Jesus para responder a esta problemática das comunidades.

2. Comentando

1. Mateus 11,25-26: os pequenos o entendem e aceitam a Boa Nova do Reino

Jesus faz uma prece: "Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequenos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado!" Os sábios, os doutores daquela época, tinham criado uma série de leis que impunham ao povo em nome de Deus. Eles achavam que Deus exigia do povo estas observâncias. Mas a lei do amor, Irazida por Jesus,- dizia o contrário. O que importa não é o que nós fazemos para Deus, mas sim o que Deus, no seu grande amor, faz por nós! O povo entendia a fala de Jesus e ficava alegre. Os sábios achavam que Jesus estava errado. Eles não podiam entender tal ensinamento.

2. Mateus 11,27: A origem da nova Lei: o Filho conhece o Pai

Jesus, o Filho, conhece o Pai. Ele sabe o que o Pai queria quando, séculos atrás, entregou a Lei a Moisés. Aquilo que o Pai nos tem a dizer, Ele o entregou a Jesus, e Jesus o revela aos pequenos, porque estes se abrem para a sua mensagem. Hoje, também, Jesus está ensinando muita coisa aos pobres e pequenos. Os sábios e inteligentes fazem bem em fazer-se alunos dos pequenos!

3. Mateus 11,28-30: Jesus convida a todos que estão cansados -

Jesus convida a todos que estão cansados para vir até ele e promete descanso. E o povo que vive cansado debaixo do peso dos impostos e das observâncias exigidas pelas leis de pureza. E ele diz: "Aprendam de mim que sou manso e humilde de coração". Muitas vezes, esta frase foi manipulada para pedir ao povo submissão, mansidão e passividade. O que Jesus quer dizer é o contrário. Ele pede que o povo deixe de lado os professores de religião da época e comece a aprender dele, de Jesus, que é "manso e humilde de coração". Jesus não faz como os escribas que se exaltam de sua ciência, mas é como o povo que vive humilhado e explorado. Jesus, o novo mestre, sabe por experiência o que se passa no coração do povo e o que o povo sofre.

3. Alargando

1. O jeito de Jesus realizar o Sermão da Missão

Uma paixão se revela no jeito de Jesus anunciar a Boa Nova do Reino. Paixão pelo Pai e pelo povo pobre e abandonado. Onde encontra gente para escutá-lo, Jesus transmite a Boa Nova. Em qualquer lugar. Nas sinagogas durante a celebração da Palavra (Mt 4,23). Nas casas de amigos (Mt 13,36). Andando pelo caminho com os discipulos (Mt 12,1-8). Ao longo do mar, à beira da praia, sentado num barco (Mt 13,1-3). Na montanha, de onde proclama as bem-aventuranças (Mt 5,1). Nas praças das aldeias e cidades, onde o povo carrega seus doentes (Mt 14,34-36). Mesmo no Templo de Jerusalém, durante as romarias (Mt 26,55)! Em Jesus, tudo é revelação daquilo que o anima por dentro! Ele não só anuncia a Boa Nova do Reino. Ele mesmo é uma amostra viva do Reino. Nele aparece aquilo que acontece quando um ser humano deixa Deus reinar e tomar conta de sua vida.

2. O convite da Sabedoria Divina para todos os que a buscam

Jesus convida a todos que estão sobrecarregados pelo peso das observâncias da lei a encontrar nele o descanso e a suavidade, pois ele é manso e humilde de coração, capaz de aliviar e consolas a gente sofrida fatigada e abatida (Mt 11 25-30). Neste convite ressoam as palavras tão bonitas de Isaías que consolava o povo cansado do exílio (Is 55,1-3). Este convite está relacionado com a Sabedoria Divina, que convida as pessoas ao encontro com ela (Eclo 24,19), dizendo que "seus caminhos são dehciosos e suas trilhas conduzem ao bem estar (Pr 3 17). Ela diz ainda: "A Sabedoria educa os seus filhos, e cuida daqueles que a procuram. Quem tem amor a ela ama a vida, e os que madrugam para procurá-la ficarão cheios de alegria (Edo 4 11 12). Este convite revela um traço muito importante do rosto feminino de Deus: a ternura e o acolhimento que consolam, revitalizam as pessoas e as levam a se sentirem bem. Jesus é o abrigo que o Pai oferece ao povo cansado!

Texto de Carlos Mesters, Mercedes Lopes e Francisco Orofino

Extraído do Livro "Travessia. Quero Misericórdia e não Sacrifício.

Círculos Bíblicos sobre o Evangelho de Mateus."

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Um apoio para a reflexão:
“O fruto da evangelização e da catequese é fazer discípulos, acolher a Palavra,
aceitar Deus na própria vida, como dom da fé. O seguimento de Jesus Cristo realiza-se
na comunidade fraterna. O discipulado, como aprofundamento do seguimento,
implica renúncia a tudo o que se opõe ao projeto de Deus” (DNC 34).
"A Catequese é um ato essencialmente eclesial. Não é uma ação particular. A Igreja
se edifica a partir da pregação do evangelho, da catequese, da liturgia, tendo como
centro a celebração da Eucaristia. A catequese é um processo formativo, sistemático,
progressivo e permanente de educação da fé. Promove a iniciação à vida comunitária,
à liturgia e ao compromisso pessoal com o Evangelho. Mas prossegue pela vida
inteira, aprofundando essa opção e fazendo crescer no conhecimento, na participação
e na ação” (DNC 233).
“Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir
este tesouro aos demais é uma tarefa eu o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos
escolher” (DA 18).

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Bênção do Inconformismo

Terça-feira, 16 de agosto de 2011 - 16h43min

Que Deus te abençoe com o inconformismo
diante de respostas fáceis, meias-verdades, e relações superficiais,
para que tu possas viver na intimidade de teu coração.

Que Deus te abençoe com a indignação
diante da injustiça, da opressão e abuso das pessoas,
para que tu possas trabalhar a favor da justiça, igualdade e paz.

Que Deus te abençoe com lágrimas
pelas pessoas que sofrem vítimas da dor, rejeição, fome e guerra,
para tu possas estender tua mão para consolar
e transformar a sua dor em alegria.

E que Deus te abençoe com a insensatez
para pensar que tu podes fazer diferença neste mundo,
para que faças algo que outras pessoas dizem não ser possível.

[Em tua graça, CMI-Porto Alegre 2006]

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A vocação de ser catequista
“Ser catequista é viver uma vocação característica dentro da Igreja. Ela é uma
realização da vocação batismal. Pelo Batismo, todo cristão é mergulhado em Jesus Cristo,
participante de sua missão profética: proclamar o Reino de Deus. Pela Crisma, o catequista
é enviado para assumir sua missão de dar testemunho da Palavra com força e coragem”.
Doc. 59 (Estudos da CNBB), n. 44
Ser catequista é um chamado de Deus. Deus chama por meio de acontecimentos e pessoas.
Seu chamado geralmente se faz através de uma mediação. Não ouvimos a voz de Deus diretamente,
nem O vemos. Deus se comunica conosco através de ”sinais” ou mediações. Pode ser uma pessoa,
uma leitura, o contato com a realidade humana ou um acontecimento. Seu chamado faz um forte
apelo ao engajamento, à ação e ao compromisso com a Igreja.
A palavra vocação significa ação de chamar. Supõe o encontro de duas liberdades: a
absoluta de Deus, que chama, e a liberdade humana, que responde a esse chamado.
Qualquer pessoa pode chamar outra para dizer algo. Mas, quando usamos a palavra
“vocação”, estamos falando de um chamado especial de Deus e, de outro lado, uma resposta livre,
pessoal e consciente do vocacionado.
Vocação é algo que atinge decisivamente a existência de uma pessoa. Perceber através dos
acontecimentos da história, assumir e viver fielmente a vocação é o caminho para os que desejam
realizar a vontade de Deus, antes mesmo que a sua própria vontade.
A vocação é iniciativa de Deus que nos convoca para uma missão e é também resposta
convicta que damos a Ele, colocando-nos à sua disposição. O catequista alguém que, com raízes na
fé, na oração e na vida do povo, percebe a urgência de emprestar seu coração, sua voz, todo o seu
ser a Deus e torna-se instrumento do seu amor e da sua bondade para uma comunidade. É a pessoa
que continua o caminho aberto por tantos profetas, apóstolos, discípulos e discípulas de Jesus que
deram a vida pela causa do Evangelho.

sábado, 13 de agosto de 2011

Uma oração aos Pais do CEBI. Feliz dia dos Pais, Alexandre, Vanderlei e todos os pais catequistas!

Oração pelo Dia dos Pais

Sexta-feira, 12 de agosto de 2011 - 17h23min

Senhor Jesus,
Tu que conheceste um Pai de coração infinito,
Sempre disposto a acolher teus filhos de braços abertos,
Fazendo festa mesmo depois que eles erraram (Lc 15,11-32),

Ajuda nossos pais a viverem a acolhida e o carinho,
A ensinarem pela firmeza e pela ternura,
Nunca pela dureza de coração e pela violência.

Senhor Jesus,
Tu que chegaste a sentir o abandono de seu pai,
No momento em que mais precisavas dele (Mc 15,24),

Ajuda nossas crianças a mostrarem aos homens de hoje
Que o abandono e a falta compromisso paterno,
Não ajudam a construir corações que amam.

Senhor Jesus,
Tu experimentaste a pobreza em sua vida,
Naquele casebre de Nazaré.

Ajuda nossos pais a não desanimarem,
Quando não conseguem oferecer o mínimo de dignidade
A quem deles ainda depende.

Senhor Jesus,
Tu conseguiste descobrir um Deus paizinho
E foste capaz de mostrar esse Deus
a teus seguidores e seguidoras.

Ajuda-nos a descobrir esse mesmo Deus,
Pai de ternura e compaixão.
E que ele nos ensine a cuidar uns dos outros,
Como pais e como filhas e filhos.

Amém

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O ser do catequista: seu rosto humano.
Antes de ser cristão, o catequista é pessoa humana, que vive a cada dia tentando responder
uma intrigante pergunta existencial: “Quem sou eu?”. Esta ânsia por descobrir a essência de nós
mesmos faz parte da condição humana.
Somos pessoas humanas. Somos a plenitude da vida, somos a plenitude da criação que saiu
das engenhosas mãos do Divino Arquiteto do universo. Somos criaturas amadas por Deus,
merecemos o respeito incondicional e a estima das outras pessoas e de nós mesmos.
O catequista tem um rosto humano que lhe é peculiar. Cada um é um ser único,
indispensável, singular. Isso faz a diferença na criação.
Antes de ser um ministro na vida da comunidade cristã, o catequista necessita desenvolver
plenamente a vocação primeira a que foi chamado: ser gente feliz. E esta é uma obra à qual deve se
dedicar toda a vida. Um catequista mal resolvido dificilmente ajudará seus catequizandos a crescer
na maturidade da fé. Como reza o princípio: “a graça supõe a natureza”.
O catequista só se realiza se estiver bem consigo mesmo, com os outros e com Deus. Alguns
aspectos são essenciais à vida humana: a vida familiar, profissional, social e sua caminhada de fé.
Vale ressaltar algumas qualidades indispensáveis ao catequista:
a) Ter amor à vida: Parece algo muito simples e óbvio, mas é uma característica marcante
para o catequista. Ainda que encontre obstáculos na caminhada, o catequista deve
vislumbrar a vida com otimismo e alegria: ver o mundo com os “olhos de Deus”. Quem não
é capaz de vibrar com sua existência, com seu corpo e suas mais diversas dimensões como a
espiritualidade, afetividade, a inteligência, as aptidões que possui, não verá beleza em nada.
Estragará a sua vida ao pessimismo, ao desânimo, aos medos e às inseguranças, contagiando
negativamente os que o cercam.
b) Cultivar uma espiritualidade cristã: o catequista é alguém que deixa o Espírito habitar em
sua vida. Ter espiritualidade significa estar sempre aberto à ação do Espírito que age em
nós. Contudo não se pode confundir espiritualidade com momentos de oração. Isso seria
restringir a espiritualidade. A oração é o respiro do coração, mas a espiritualidade abraça a
vida toda, em todas as suas dimensões. O catequista deve ter espiritualidade cristã no sentido
de deixar o mesmo Espírito que guiou Jesus, também orientar e moldar a sua vida. Sua
espiritualidade deve ser alimentada também pela Palavra de Deus, centro de tua a sua ação
catequética.
c) Saber relacionar-se: O catequista também é um ministro do relacionamento humano, seu
ministério deve ser ponto de abertura, encontro e convivência com os demais. Deus não nos
fez solitários, mas solidários, isto significa que ninguém dá conta de ser feliz sozinho,
isolado e fechado em si mesmo. O modo como o catequista se relaciona com os outros pode
evangelizar ou até afastar as pessoas do caminho da fé. Há pessoas que não percebem que o
egoísmo, o orgulho, a vaidade e o autoritarismo acabam afastá-los dos outros, tornando sua
vida amarga e pesada demais. Catequista é alguém que prima pela convivência fraterna. É
alguém que se sente bem em conviver em grupo, fazendo da comunidade, a sua segunda
casa.
d) Um servidor integrado à comunidade: a catequese é um ministério eclesial, por isso, o
catequista foi chamado por Deus para servir uma comunidade. Seu ministério não é poder
ou status na comunidade, mas serviço à todos. O Catequista que não vive em comunhão com
a comunidade e com espírito de serviço trai a sua vocação.
Dinâmica em grupo: Numa pequena roda, vamos fazer a experiência de dizer ao grupo o
próprio nome e a história que está por detrás de cada nome.
e) Equilíbrio Psicológico: Isso é fundamental para a vivência do ministério catequético.
Problemas todos têm, no entanto, é preciso saber lidar com eles de modo maduro, sem
deixar que eles nos roubem a paz e causem danos às outras pessoas. Lutar contra as
carências, equilibrar as emoções, ter “jogo de cintura” para lidar com situações delicadas é
necessário.
f) Espírito de Liderança: Ninguém nasce catequista, mas aprende-se a ser catequista por
meio do esforço pessoal, da formação que lhe é oferecida e pela conscientização do seu
papel enquanto líder de um pequeno grupo. Catequista sem espírito de liderança corre o
risco de não dar conta de seus compromissos. Ser líder não quer dizer fazer tudo, ou impor
sua vontade sobre os demais. Liderar implica ter iniciativas, discernimento, saber
encaminhar as atividades com bom senso, acompanhando o ritmo de cada um. Um bom líder
dialoga, ouve, trabalha em equipe e nunca toma decisões sozinho. Ceder, às vezes, é
necessário e bastante fecundo, quando em vista de um bem maior e de um bem comum.
g) Coração de discípulo: o catequista necessita ter sempre um coração dócil e disponível para
buscar a formação permanente. Deve ter olhos críticos diante dos acontecimentos e fatos do
dia-a-dia, mas um coração de discípulo para buscar sempre ouvir a voz do Mestre. Sem a
formação contínua, o catequista se perde no caminho, deixando de lado as exigências
inerentes ao discipulado. O discípulo deve se assemelhar aos discípulos de Emaús, que
tinham um coração ardente e desejoso de ouvir a explicação das Escrituras, relendo a vida a
partir da Escritura.