sábado, 2 de fevereiro de 2019

A Fábula das Borboletas
Texto de Nickos Kasantekais

Um dia, uma pequena abertura
apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou
a borboleta por várias horas...
Como ela se esforçava para fazer com
que seu corpo passasse através
daquele pequeno buraco.
Então, pareceu que ela havia
parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe
que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta:
Pegou uma tesoura e cortou
o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente.
Mas seu corpo estava murcho,
era pequeno, e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar
a borboleta porque ele esperava que,
a qualquer momento, as asas dela
se abrissem e esticassem para serem
capazes de suportar o corpo que iria
se afirmar com o tempo.
Mas.... Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto
da sua vida rastejando com um
corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem,
em sua gentileza e vontade
de ajudar não compreendia,
era que o casulo apertado
era o esforço necessário à borboleta
para passar através
da pequena abertura...
Era o modo com que
Deus fazia
para que o fluido do
corpo da borboleta
fosse para as suas asas,
de modo que ela estivesse pronta
para voar, livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço
é justamente
o que precisamos em nossas vidas.
Se Deus
nos permitisse passar
através de nossas vidas,
sem quaisquer obstáculos,
Ele nos deixaria aleijados.
Nós não iríamos ser tão fortes
como poderíamos ter sido.
Nós nunca poderíamos voar...
Do Livro "O Pobre de Deus".
Para debater em grupo:
1. Qual a lição que a parábola da borboleta nos deixa?
2. É justo acelerar o processo de crescimento dos nossos catequizandos sem respeitar o
seu processo de crescimento e amadurecimento da fé? Que atitudes o catequista
precisa ter?

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