Certa vez uma senhora me procurou, com um olhar atento me disse que queria ser catequista, achei interessante. A partir daquele momento fui descrevendo o que eu pensava sobre o ser catequista. Ás vezes ela me questionava sobre conteúdos, metodologia e outras coisas, já que era uma “professora” e estava aposentada. Respondi a ela que catequese não era escola e que não éramos “professores”, mas catequistas. A conversa foi continuando e percebi que algo estava errado, quando ela disparou uma pergunta: “quanto é o salário?”. Ao ouvir este questionamento, entendi o que ela queria, e então retruquei que era um ótimo salário, ela se alegrou. Depois de mais algumas perguntas ela tornou a perguntar do pagamento. Alegremente lhe disse: “o pagamento é um tesouro ajuntado no céu a partir daqui!”. A cara dela se transformou, pude notar sua frustração. Desculpou-se e foi embora. Desde aquele dia já não me trata da mesma forma.
Hoje, as pessoas andam valorizando mais o “ter” do que o “ser”, nossos jovens e crianças são vítimas deste pensamento. O catequista deve estar atento a este fato e saber orientá-los no verdadeiro sentido da vida. Iluminar o caminho, para que saibam discernir o permanente do transitório. Fique feliz, você não ajunta tesouros só no céu, mas já começa aqui.
Fiquem com Deus!
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