sexta-feira, 20 de julho de 2012


O senhor é meu pastor! Nada me falta! (Mc 6,30-34)


Um belíssimo texto! 

por CEBI - Publicações
O ACOLHIMENTO
O ACOLHIMENTO DADO AOS DISCÍPULOS E O ACOLHIMENTO DADO AO POVO
(Marcos 6, 30-34)

Texto extraído do livro "Caminhando com Jesus" - Série A Palavra na Vida 182/183. Autores: Carlos Mesters e Mercedes Lopes. CEBI Publicações. Mais informações:vendas@cebi.org.br.

ABRIR OS OLHOS PARA VER
Depois do banquete da morte promovido por Herodes que matou João Batista, vem o banquete da vida. Jesus alimenta o povo faminto no deserto. Povo faminto é o que não falta hoje. Iniciativas para dar de comer ao povo também existem. Vamos aprofundar mais essa reflexão?

SITUANDO
O início do terceiro bloco traz um grande contraste! De um lado o banquete da morte, promovido por Herodes com os grandes da Galiléia, no palácio da Capital (Mc 6,17-29). Do outro lado, o banquete da vida, promovido por Jesus com o povo faminto da Galileia lá no deserto (Mc 6,30-44). No Evangelho de Marcos, a multiplicação dos pães é muito importante. Ela aparece duas vezes: aqui e em Mc 8,1-10. Por isso, devemos prestar muita atenção para descobrir em que consiste a importância da multiplicação dos pães, momento culminante à passagem que a antecede e que vamos refletir hoje (Mc 6,30-34).

COMENTANDO
Marcos 6,30-32: O acolhimento dados aos discípulos
Estes versículos mostram como Jesus formava novas lideranças. Ele tinha o costume de levar os discípulos a um lugar mais tranquilo para poder descansar e fazer uma revisão. Preocupava-se com o descanso deles, pois o trabalho da missão era tanto que não sobrava tempo nem para comer.
Marcos 6,33-34: O acolhimento dado ao povo
O povo percebeu que Jesus tinha ido para o outro lado do lago e foi atrás. Quando Jesus, ao descer do barco, viu aquela multidão, esqueceu o descanso e começou a ensinar. Aqui transparece o abandono do povo. Jesus ficou com dó, "pois eles estavam como ovelhas sem pastor". Quem lê isso lembra o salmo do bom pastor (Salmo 23). Quando Jesus percebe o povo sem pastor, ele começa a ser pastor. Começa a ensinar. Ele guia o povo no deserto da vida, e o povo pode cantar: "O senhor é meu pastor! Nada me falta!"

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