Paz inquieta!
Estamos
vivendo um momento impar com a vinda do Papa Francisco ao Brasil. Aliás, esse
ano é um ano diferente, primeiro a renuncia de Bento XVI, que num ato de muita
humildade e coragem, decidiu renunciar a chefia da Igreja e em segundo a
eleição do Cardeal Bergólio, o primeiro Papa Latino-americano.
Acredito
que seja uma nova primavera da Igreja, respira-se um ar diferente, esse mesmo
ar da eleição do Cardeal Roncali, o nosso querido João XXIII, e no Concílio
Vaticano II. A escolha de Bergólio, que não constava nas bolsas de apostas, foi
realmente inspiração do Espírito Santo. Eleito, o primeiro gesto que
surpreendeu a todos escolheu o nome Francisco. Francisco não é só um nome, mas
um modelo de vida e de amor a Deus e a Igreja. Papa Francisco vai aos poucos
delineando uma Igreja que ao invés de ser servida é servidora, que está
preocupada com as desigualdades sociais, acolhe a todos e deve ser exemplo. Papa
Francisco, trás de novo os ares do Vaticano II, que ficaram perdidos ao longo
dos anos e da própria estrutura da Igreja. A grande maioria o apóia e vibra com
seu jeito de ser e dar testemunho. É lógico que existem aqueles tradicionais
que nem aceitaram o grande Concílio Vaticano II e esperneiam diante de Papa
Francisco.
O
Sumo Pontífice já tem dado alguns nortes de seu governo na Igreja: deixar
algumas tradições de ostentação, o uso do crucifixo de metal, trono de madeira,
sapatos pretos, pedir que rezem por ele, a critica a uso de carros de luxo por
padres, um maior acolhimento às mães solteiras, estar junto do povo e tantos
outros gestos que marcam o seu pontificado.
Hoje,
o Santo padre desembarcou no Rio para a Jornada Mundial da Juventude e já
encantou os brasileiros que o saúdam nas ruas, cheios de esperanças e sonhos. Como
dizia um amigo: “esse Papa faz milagres, a gente gostar de um argentino”.
Seja
bem-vindo Papa Francisco! Seja bem-vindo Peregrino de Deus!
Luiz Sergio
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