Paz Inquieta!
“Francisco
reconstrói a minha Igreja”. Este apelo ecoou até os dias de hoje, e Bergólio
respondeu sim. Ele não queria ser Papa, mas aceitou a missão e aos poucos vai
imprimindo um novo rosto para a Igreja, um rosto jovial e alegre. O Papa trouxe
um novo ardor missionário ao pedir que a Igreja vá para as periferias da cidade
e que os bispos e padres devem sentir o cheiro de suas ovelhas. Lembrei-me de vários
Bispos e sacerdotes que já faziam e já fazem isso. Nas palavras e jeito de
Francisco, recordei-me de D. Luciano, D. Paulo Arns, D. Pedro Casaldáliga, D. Hélder
Câmara, Padre João Bosco Burnier e tantos outros que fizeram da sua vida um
exemplo a seguir.
Um
Papa da gente, um Papa que fala em por mais água no feijão, que acolhe e que é
acolhido. Um Papa que fala a língua do povo: “A verdadeira riqueza não está nas
coisas, mas no coração”; “Tudo aquilo que se compartilha, multiplica”.
Quando
ele falou aos cardeais, bispos e padres, ele foi direto: “Quero que saiam fora.
Quero que a Igreja saia às ruas”. Ele deixou bem claro que a Igreja deve ir atrás
daqueles que são excluídos e que a sociedade marginaliza. Uma Igreja pobre para
os pobres. Sonho de Francisco, da pequena Assis. Sonho da gente que quer
construir um mundo mais justo.
Papa
Francisco, você disse na oração do Ângelus: “Gostaria que minha passagem pelo
Rio renovasse a fé de todos em Cristo e na Igreja”. Com toda certeza já não
somos os mesmos e renovamos em nossos corações o compromisso de seguir e
anunciar, entendemos o seu pedido. Papa Francisco, nosso coração já está cheio
de saudades, mas também cheio de responsabilidades e marcados pela sua presença
de pai e pastor. Vá com Deus, Francisco! E estaremos juntos mais do que nunca. Até
2017!
Luiz Sergio Palhão
Equipe de coordenação catequese
setor Alfenas
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