A MISSÃO DO CATEQUISTA
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A catequese de nosso tempo vive momentos difíceis. Percebe-se que, em grande
parte, o esforço não atinge o seu objetivo. As razões são muitas e difíceis de
decifrar. Se de uma parte, percebemos que muitos catequistas continuam com uma
catequese tradicional, de outra percebe-se uma grande quantidade deles com
pouca experiência e pouca formação para dirigir um grupo de catequizandos.
► A
missão do catequista percorre um árduo caminho, que é o do despertar o
catequizando para que, consciente do seu trabalho no mundo e no contato com a
criação, seja mais um cristão chamado a consagrar e santificar este mundo a
partir de onde está.
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A missão do catequista depende da missão de toda a Igreja no mundo de hoje.
Como catequistas, para qual modelo de Igreja queremos formar os adolescentes e
jovens? Qual a catequese adequada para responder os desafios de uma sociedade
em crise, para reativar uma vivência comunitária autentica?
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Muitos catequistas=catequese tradicional onde a CR ainda não chegou. A missão
do catequista deve ser sempre renovada. O núcleo central da missão do
catequista passa a ser a situação concreta, histórica, e o reconhecimento da
presença de Deus nos acontecimentos do dia a dia.
► Muitas vezes, perguntamos-nos em nossa catequese;
por que os pais não participam? E logo nos vem à mente o saudosismo do passado,
quando todos eram cristãos, a maioria ia a missa. O grande problema é que,
diante disso, muitas vezes não reagimos, ou o máximo que fazemos é dar
explicações, quem sabe para justificar nossa inabilidade. De outra parte, não
conseguimos admitir que a catequese do passado é, em grande parte, a
responsável por estes tímidos resultados que hoje vemos, pois os pais de hoje
eram os catequizandos de ontem. As grandes massas de fiéis que no passado se
diziam católicos, na verdade ou seguiam os pais e os avós ou achavam que se não
o fossem, a sociedade os excluiria, e assim por diante.
► O catequista
deve ter sempre presente que a opção de fé é feita pessoalmente, ninguém pode
fazer em lugar de outro; portanto, é uma opção livre. E é aí que reside a
beleza da proposta de Jesus: sou livre para decidir se aceito ou não a sua
proposta.Por isso, o catequista deve, cada vez mais, preocupar-se com o
conteúdo da mensagem e a forma de transmiti-la, para que não seja algo
particular, mas sim verdadeiro, com origem na Palavra de Deus. Fazer catequese
não é “fazer de conta”; não se trata de embelezar números e estatísticas nem
fazer festa, mas sim de adesão, opção, compromisso com Jesus e seu Reino.
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