sábado, 10 de setembro de 2011

Catequese é coerência

Se não houver coerência entre o que pregamos e o que vivemos não haverá compreensão do que queremos transmitir. A educação na fé passa pela experiência de vida que se faz. Por exemplo, a mãe de uma criança quer educá-la para que não diga mentiras, por isso sempre fala sobre o valor da verdade. No entanto, certo dia, quando toca o telefone e a mãe está atarefada, ela pede à criança para atender e dizer que a mãe não está. Todo o discurso sobre o valor da verdade perdeu o sentido, pois nesse momento a criança fez a experiência de que às vezes a mentira tem seu valor, como por exemplo, quando dizer a verdade vai nos atrapalhar. Por isso não se pode falar na catequese sobre aquilo que não se vive. Pais que levam os filhos até a porta da igreja para a missa, mas não participam junto com eles dão um contra-testemunho. Catequista que fala de amor e de compaixão, mas não se interessa pelos problemas que o catequizando está vivendo, dá um contra-testemunho. No processo de educação na fé, na catequese, não há lugar para encenação, para fazer de conta. Ou se é cristão de verdade ou os ensinamentos não terão coerência e serão colocados de lado. Ao contrário, quando catequistas e família vivem verdadeiramente os valores cristãos e a própria fé, as crianças e adolescentes absorvem os ensinamentos e os incorporam em suas vidas.

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