Lumen Gentium
O Senhor
Jesus, deu inicio a sua Igreja pregando a boa nova do Reino de Deus, prometido há
séculos pela Escritura. Este Reino se manifesta na palavra, nas obras e na
presença de Cristo, que veio “para servir e dar a vida pela redenção de muitos”
(MT. 10,15).
A
Igreja é o redil, cuja única porta e necessário pastor é Cristo. A Igreja é a
agricultura ou o campo de Deus. A verdadeira videira é Cristo, sem a qual nada
somos. A Igreja muitas vezes é chamada de construção de Deus, sendo construída
pelos apóstolos.
A
Igreja tem um indissolúvel vinculo a Cristo, que se entregou, para a
santificar. O filho de Deus vencendo sua morte e com sua ressurreição,
transformou o homem em nova criatura, fazendo a todos seus irmãos.
A
Igreja é um corpo que tem vários membros. Também na edificação do Corpo de
Cristo existe diversidade de membros e de funções. É um mesmo Espírito que
distribui os seus vários dons segundo a sua riqueza e as necessidades dos
ministérios para utilidade da Igreja. Se algum membro sofre, todos sofrem e se
um membro recebe honras, todos se alegram. Peregrinos nesta terra, seguindo
suas pegadas na tribulação e perseguição, associamo-nos nos seus sofrimentos
como o corpo à cabeça, sofrendo com Ele, para com Ele sermos glorificados.
A
nossa Igreja é a única a professar no credo ser uma, santa, católica e
apostólica; depois da ressurreição entregou-a a Pedro para que a apascentasse,
confiando a ele e aos demais apóstolos a sua difusão e governo. Esta Igreja
hoje governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em união com ele. A Igreja
não foi construída para possuir a glória celeste, mas para anunciar a humildade
e a abnegação, também com o seu exemplo. A Igreja abraça com amor todos os
afligidos pela enfermidade humana e reconhecem nos pobres e nos que sofrem a
imagem de seu fundador pobre e sofredor.
A
Igreja “prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das
consolações de Deus”, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha.
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