A semente que cresce sozinha (Mc 4,26-34)
por CEBI Publicações
MAIS PARÁBOLAS DO REINO
"QUEM TEM OUVIDOS PRA OUVIR, OUÇA"
Texto extraído do livro "Caminhando com Jesus". Série A Palavra na Vida
182/183. Autores: Carlos Mesters e Mercedes Lopes. CEBI Publicações.
Mais informações pelo endereço vendas@cebi.org.br.
A SEMENTE QUE CRESCE SOZINHA (Mc 4,26-34)
É bonito ver como Jesus, cada vez de novo, buscava na vida e
nos acontecimentos elementos e imagens que pudessem ajudar o povo a perceber e
experimentar a presença do Reino. No evangelho de hoje ele, novamente, conta
duas pequenas histórias que acontecem todos os dias na vida de todos nós:
"A história da semente que cresce sozinha" e "A história da
pequena semente de mostarda que cresce e se torna grande".
A história da semente que cresce sozinha (Mc 4,26-29): O
agricultor que planta conhece o processo: semente, fiozinho verde, folha,
espiga, grão. Ele não mete a foice antes do tempo. Sabe esperar. Mas não sabe
como a terra, a chuva, o sol e a semente têm esta força de fazer crescer uma
planta do nada até a fruta. Assim é o Reino de Deus. Tem processo, tem etapas e
prazos, tem crescimento. Vai acontecendo. Produz fruto no tempo marcado. Mas
ninguém sabe explicar a sua força misteriosa. Ninguém é dono. Só Deus!
A história da pequena semente de mostarda que cresce e se
torna grande (Mc 4,30-32): A semente de mostarda é pequena, mas ela
cresce e, no fim, os passarinhos vêm para fazer seu ninho nos ramos. Assim é o
Reino. Começa bem pequeno, cresce e estende seus ramos para os passarinhos
fazerem seus ninhos. Começou com Jesus e uns poucos discípulos e discípulas.
Foi perseguido e caluniado, preso e crucificado. Mas cresceu e foi estendendo
seus ramos. A parábola deixa uma pergunta no ar que vai ter resposta mais
adiante no evangelho: Quem são os passarinhos? O texto sugere que se trata dos
pagãos que vão poder entrar na comunidade e ter parte no Reino.
O motivo que levava Jesus a ensinar por meio de parábolas
(Mc 4,33-34): Jesus contava muitas parábolas. Tudo tirado da vida do
povo! Assim ele ajudava as pessoas a descobrir as coisas de Deus no quotidiano.
Tornava o quotidiano transparente. Pois o extraordinário de Deus se esconde nas
coisas ordinárias e comuns da vida de cada dia. O povo entendia da vida. Nas parábolas
recebia a chave para abri-la e encontrar dentro dela os sinais de Deus.
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