quarta-feira, 20 de julho de 2011

A MISSÃO DO CATEQUISTA

O catequista deve ter sempre presente que a opção de fé é feita pessoalmente, ninguém pode fazer em lugar de outro; portanto, é uma opção livre. E é aí que reside a beleza da proposta de Jesus: sou livre para decidir se aceito ou não a sua proposta.Por isso, o catequista deve, cada vez mais, preocupar-se com o conteúdo da mensagem e a forma de transmiti-la, para que não seja algo particular, mas sim verdadeiro, com origem na Palavra de Deus. Fazer catequese não é “fazer de conta”; não se trata de embelezar números e estatísticas nem fazer festa, mas sim de adesão, opção, compromisso com Jesus e seu Reino.

Ler João 15, 1-11. Jesus é a videira, e seus ramos são os que o seguem, os que partilham entre si o que dele recebem. Comunidade é comunhão. Individualmente, cada um continua sendo um ramo, mas todos, para ter vida, devem estar ligados ao tronco, que é Jesus. Todos constituem a árvore, mas ninguém é dono dela. Não é possível ser cristão e viver de forma individualista. Só se vive o amor no relacionamento com os outros. O compromisso do catequista é fazer com que cada membro tenha consciência de ser ramo, ser parte de uma árvore cujo tronco emana a vida. Só assim produziram muito fruto.A missão do catequista na tarefa de construção da comunidade se faz com amor, paciência, coragem, despojamento, caridade, etc. Nesse processo, muitos ramos devem ser podados, mas isso é tarefa do “dono da vinha”. Com relação aos que “secam”, nosso dever é lutar, o quanto possível, para fazê-los tornar à vida, unindo-se a árvore e beneficiando-se de sua seiva.

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