terça-feira, 26 de julho de 2011

O banquinho de três pés

Quando todos os anos se iniciam novas turmas de catequese, deveríamos refletir com o catequizando, com catequista e com a família do catequizando sobre a importância da caminhada de fé. Costumo dizer que a catequese bem sucedida se deve a três pontos fundamentais: o catequizando, a família e o catequista. Em muitos lugares se encontram aqueles banquinhos de três pernas, a catequese poderia tomar essa imagem, cada perna deste banquinho é importantíssima (catequizando, catequista e família), pois sem uma destas pernas o banquinho não fica de pé.

Sem o catequizando estar motivado para a catequese com certeza irá obrigado e sem perspectiva nenhuma de crescer na fé. O que fazer com um catequizando desinteressado? Como fazer para motivá-lo?

Ás vezes, o catequizando não tem o apoio e a motivação dentro de casa, pais que não ligam a mínima para a catequese, nem sequer ensinar as orações básicas eles ensinam a seus filhos, logo eles que deveriam ser os primeiros catequistas de seus filhos. Se a família não motiva e não dá suporte, dificilmente o catequizando vai à catequese com vontade de amadurecer na fé. É verdade que tem muitos catequizandos que não tem apoio da família, mas que são excelentes catequizandos e amam a catequese.

O catequista também é parte muito importante e deve se preparar bem para sua missão. Um catequista desinteressado, sem preparação e sem abertura para o novo, tende a reproduzir uma catequese que não atrairá seus catequizandos. É como disse certa vez um catequizando: “isso é uma chatequese”. Então o catequista deve planejar bem seus encontros, ser dinâmico, buscar o novo, ter uma espiritualidade que o leve a refletir e a agir na sua comunidade, dar testemunho e exemplo. Esta história de que já sabe de tudo é balela, o catequista nunca está “formado”, a formação é permanente.

Então, concluindo, se queremos nossa catequese bem firmada, pensemos no banquinho e suas pernas. Para sustentar a catequese, para que ela seja sinal do Reino, lembremo-nos de que catequista, família e catequizando devem caminhar juntos e confiando uns nos outros.

Sem confiança, a catequese balança!

Luiz Sergio Palhão

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