terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CF 2012

Ser fraterno com os doentes

Publicado no CEBI

por CNBB Sul 3

AMBIENTE: Bíblia, fotografias de pessoas enfermas, vela, óleo de oliva e vinho.

DEUS NOS CHAMA E NOS REÚNE

Animador: Sejam todos bem vindos e bem vindas ao nosso encontro de reflexão sobre o tema da Campanha da Fraternidade da ICAR 2012. Hoje, queremos refletir sobre a fraternidade com os nossos irmãos e irmãs enfermos. Iniciemos cantando:

Canto: "Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação! Ao pai voltemos, juntos cantemos, eis o tempo de conversão"

DEUS NOS FALA

Leitor 1: Este serviço foi suscitado pelo Espírito de Deus, como se deduz do fato de terem escolhido para a diaconia sete homens "cheios do Espírito Santo" (cf. At 6,1-6). Este serviço espiritual conduz à autêntica fé cristã, a uma sensibilidade especial em relação aos sofrimentos humanos, como também a ações concretas para aliviar os sofrimentos e suprir as necessidades dos desprovidos. Socorrer o ser humano é um dever.

Leitor2: Desde os primórdios da Igreja, a caridade inspirou suas comunidades ao serviço dos adoecidos, pois a caridade como tarefa da Igreja encontra uma prática especialmente significativa no cuidado dos doentes. É bom frisar, no entanto, que a inspiração para este serviço é o próprio Cristo.

OS ENFERMOS NO SEIO DA IGREJA

Leitor 1: "Quem permanece por muito tempo próximo das pessoas que sofrem, conhece a angústia e as lágrimas, mas também o milagre da alegria, fruto do amor". Com estas palavras, o Papa Bento XVI descreve uma experiência edificante no sofrimento. Na Igreja, os doentes evangelizam e recordam que a esperança repousa em Deus.

Leitor 2: Deste modo, no contexto eclesial, os doentes e os sofredores não se resumem a destinatários de atenções e de cuidados. Exercem o protagonismo na evangelização com um testemunho profundo, e do sofrimento aceito e oferecido, o milagre do amor.

Animador: Para escutar essa missão, vamos acender a vela e receber a Bíblia para a leitura do evangelho de Lucas 10,25-37.

(Momento de Reflexão após a leitura)

PARA CONVERSAR

  1. O que diz o texto? Recontar o texto lido
  2. O que o texto diz para mim? O que o texto diz para nós?
  3. O que o texto me faz dizer a Deus? Minha oração, preces
  4. Contemplação (silêncio), assumir um compromisso

REFLEXÃO

Leitor 1: A parábola do Bom Samaritano nos lembra a condição de fragilidade humana, mas também indica que os seguidores de Jesus devem descobrir a importância do cuidado. Esse é, de fato, o apelo do texto evangélico: reconhecer a condição de fragilidade e de vulnerabilidade de todo ser humano e libertar do temor pela proximidade sanadora do outro.

Leitor 2: A fragilidade somente se cura mediante a proximidade daquele que se dispõe a cuidar do debilitado. Cuida-se da própria fraqueza quando se consente a proximidade do outro.

Animador: Essa atitude do Bom Samaritano é revelada em sete atitudes que podemos ter em relação aos doentes:

Leitor 1: VER - a primeira atitude do samaritano que descia pelo caminho foi enxergar a realidade. "Bom samaritano é todo homem que se detém junto ao sofrimento de outro homem, seja qual for o sofrimento".

Leitor 2: COMPADECER-SE - a percepção da presença do caído conduziu o samaritano à atitude de compaixão. "Bom samaritano é todo homem sensível ao sofrimento de outrem, o homem que se 'comove' diante da desgraça do próximo".

Leitor 1: APROXIMAR-SE - ao contrário dos que o antecederam, o viajante estrangeiro aproximou-se do caído, foi ao seu encontro, não passou adiante.

Leitor 2: CURAR - a presença do outro exige cuidado. A aproxdimação, a compaixão não são simplesmente sentimentos benevolentes voltados ao outro.

Leitor 1: COLOCAR NO PRÓPRIO ANIMAL - Ele colocou a serviço do outro os próprios bens

Leitor 2: LEVAR À HOSPEDARIA - O samaritano não só viu, aproximou-se, curou, colocou no próprio animal, como também mudou o seu itinerário, adaptando-se para poder atender aquele necessitado. Recorreu ao "sistema de saúde" daquele tempo.

Leitor 1: CUIDAR - Esse é o sétimo verbo e expressa o conjunto da intervenção do samaritano. Trata-se de um cuidado coletivo, que envolveu outros personagens, recursos financeiros, estruturas que o viajante não dispunha e o compromisso de retornar.

DEUS NOS ESCUTA E NOS ALIMENTA

Animador: Rezemos, após cada invocação "Senhor, escutai a nossa oração"

Leitor 1: Que possamos ver a realidade dos sofredores, especialmente enfermos e anciãos, digamos:

Leitor 2: Que usemos de compaixão, a exemplo do bom samaritano no dia a dia da nossa existência e no contato com aqueles que sofrem, digamos:

Leitor 1: Para que a Campanha da Fraternidade aproxime a comunidade cristã daqueles que mais necessitam e realize o sonho de um mundo mais fraterno e justo, digamos:

Leitor 2: Que a presença de cada um de nós, com nossos dons e serviços, cure aqueles que pedem a nossa solidariedade, digamos:

Leitor 1: Que a nossa comunidade, e cada um de nós, coloquemos a serviço dos enfermos e dos familiares os próprios bens, digamos:

Leitor 2: Para que os profissionais da saúde, médicos, enfermos, e cada um de nós, sejamos sensíveis e fraternos com os enfermos, digamos:

Leitor 1: Para que a sociedade inteira cuide da saúde pública do nosso país, promovendo vida para todos, digamos:

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