As ações de Jesus para com os doentes inspiraram a Igreja no exercício da caridade fraterna. Neste sentido, lemos no referido Guia Pastoral, “o mundo da saúde, em suas múltiplas expressões, ocupou sempre um lugar privilegiado na ação caritativa da Igreja. Através dos séculos, ela não só favoreceu entre os cristãos o nascimento de diversas obras de misericórdia como também fez surgir de seu interior muitas instituições religiosas com a finalidade específica de promover, organizar, aperfeiçoar e estender a assistência aos doentes, fracos e pobres”.
É importante salientar que muitos religiosos e religiosas vivem sua consagração a Deus e se incorporam na missão da Igreja por meio do serviço aos doentes e àqueles que sofrem. “O discípulo missionário abre seu coração para todas as formas de vida ameaçada desde o seu início até a morte natural”. Trata-se de uma multidão de pessoas dedicadas a trabalhar em situações difíceis e precárias, em solidariedade aos irmãos afetados pela doença, pela dor e pela morte, ajudando-os a encontrar sentido humano e cristão nessas realidades. A presença da vida religiosa suscita energias de humanização em lugares e ambientes que correm o risco de se transformarem em lugares de bandono, desespero e desumanização. Desse modo, a proximidade de Jesus aos doentes não se interrompeu: prolonga-se no tempo, graças à ação do Espírito Santo na missão da Igreja, na Palavra, nos sacramentos, nos homens de boa vontade, nas atividades de assistência que as comunidades promovem com caridade fraterna, mostrando assim o verdadeiro rosto de Deus e o seu amor.
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